MPAC ressalta importância da união entre as instituições para conter atos golpistas

 

Após a ação bem-sucedida da Polícia Militar que resultou na desocupação do acampamento nas imediações do 4º BIS, em Rio Branco, na tarde desta segunda-feira, 09, o procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento declarou que a união das instituições foi fundamental para conter os atos golpistas contra a democracia no Acre.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou ontem a desocupação e dissolução total dos acampamentos realizados nas imediações dos quarteis generais e unidades militares utilizados para prática de atos antidemocráticos em todo o país.

O procurador-geral, que acompanhava a situação desde a tarde de domingo, quando golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, determinou que o Gabinete Militar de Segurança Institucional do MPAC acompanhasse a situação. Já nas primeiras horas da manhã de hoje foi informado pelo comandante da Polícia Militar que a decisão judicial seria cumprida imediatamente.

“Parabenizo as instituições envolvidas, especialmente a Polícia Militar, que efetuou o imediato cumprimento da decisão do ministro Alexandre de Moraes, com profissionalismo, sem o uso de violência, adotando as providências legais para desmobilização do acampamento golpista e, inclusive, o encaminhamento dos principais envolvidos à Polícia Federal para adoção das medidas cabíveis”, disse.

Na manhã de hoje, Danilo Lovisaro do Nascimento e o corregedor-geral do Ministério Público do Acre, Álvaro Luiz Araújo Pereira, participaram de uma reunião realizada pelo Comando da PM, com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Procuradoria-Geral do Estado e do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco.

No encontro foram definidas as providências necessárias ao imediato cumprimento da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou também a prisão em flagrante dos envolvidos em atos golpistas.

Em novembro passado, o ministro Alexandre de Moraes acolheu o pedido formulado pelo MPAC e determinou a aplicação de multa aos financiadores dos atos antidemocráticos no estado. A pioneira ação foi citada pelo ministro na decisão que foi proferida ontem.

Agência de Notícias MPAC


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